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Ela destaca que a antecipação do feriado em Campo Grande, deve ser utilizada para ficar em casa - Crédito: Reprodução/Redes Sociais

“Não tem leitos para você, pra mim e nem para ninguém’, dispara secretária-adjunta

As vagas que surgem em MS são decorrentes das mortes registradas

22 março 2021 20:27

Ela destaca que a antecipação do feriado em Campo Grande, deve ser utilizada para ficar em casa - Crédito: Reprodução/Redes Sociais
Ela destaca que a antecipação do feriado em Campo Grande, deve ser utilizada para ficar em casa – Crédito: Reprodução/Redes Sociais

A secretária-adjunta de Saúde, Christine Maymone, confirma que Mato Grosso do Sul continua sem leitos para internação de pacientes contaminados pela Covid-19. Ela afirma que tanto a rede pública, como hospitais privados, estão com superlotação.

“Não tem leitos para você, pra mim, os leitos da rede pública e privada do Estado estão superlotados. Nossa lista de UTI, clínicos ou UTI, temos três centrais de regulação, de Campo Grande, responsável pelos estabelecimentos da Capital, com uma fila de 124 pessoas. A central de Dourados tem fila de seis pessoas, na central de regulação do Estado, responsável pelos outros 77 municípios, a fila é de 30 pessoas”, explica Christine.

Conforme dados divulgados nesta segunda-feira (22), mais 28 pessoas morreram vítimas da doença nas últimas 24 horas no Estado.

O Estado tem um total de 663 novos casos de Covid-19. “Você de Campo Grande, pedimos a você. Abriram novos locais de vacinação, novas idades, caso você esteja na faixa etária, procure unidade de saúde”, diz o secretário.

Ela destaca que a antecipação do feriado em Campo Grande deve ser utilizada para ficar em casa.

“Não são férias, não é para Campo Grande sair daqui para interior. Não são férias, simplesmente são medidas de salvar vidas, ou salvamos agora, ou não as salvaremos. Fica em casa, se tiver algum trabalho essencial, vai trabalhar e volte para casa, mantenha medidas restritivas que autoridades pedem”, diz Maymone.

Segundo o secretário de saúde, Geraldo Resende, o Estado só tem novas vagas para oferecer, com o falecimento ou restabelecimento das vítimas.

“As vagas que surgem são derivadas, infelizmente, de óbitos”, diz o secretário.

Fonte: TOPMIDIANEWS