Redução na idade de abate de bovinos que hoje fica em 16 meses, produção integrando lavoura e floresta, uso de práticas conservacionistas e redução de emissão e gases de efeito estufa. Todos esses avanços do Precoce MS e a Carne Sustentável do Pantanal foram apresentados hoje em palestra de BPA (Boas Práticas Agropecuárias) Nascentes do Pantanal da Semagro a produtores, técnicos e pesquisadores da Embrapa no sindicato rural de Campo Grande. Os dados foram divulgados pela médica-veterinária Gladys Espíndola, da Semagro, que elencou as ações que estão sendo realizadas nos dois programas.
Graças a inovação e mudanças nos programas que incentivam a produção de uma carne ainda mais precoce e sustentável, a Semagro, tem obtido excelentes resultados, que colocam o Mato Grosso do Sul cada vez mais próximo de alcançar o título de estado Carbono Neutro.
O coordenador de pecuária da Semagro, Marivaldo Miranda, salientou que antes o programa de incentivos avaliava só o produto, no caso a carne que também já cumpria determinadas regras de sustentabilidade na pecuária. “Mas quando nós entramos com o processo produtivo, aí deu uma abrangência muito maior com as mudanças nos programas para a questão da sustentabilidade em termos de tecnologias que levam a diminuição da emissão de gases de efeito estufa”, explicou.
Durante a palestra, a veterinária mostrou os resultados do aprisionamento de carbono, seja em floresta, seja no pasto bem manejado, e com uso de tecnologias como as utilizadas em confinamentos.
“A adoção destas técnicas que nós preconizamos, tudo isso tem contribuído para este resultado. Na diminuição da emissão de gases efeito estufa, tanto carbono, quanto o metano”, afirmou Miranda.
Pantanal
Com relação ao programa Carne Sustentável do Pantanal, a meta também passa pela sustentabilidade social, que envolve as questões trabalhistas. “Nós prezamos por todas as regras ambientais. Mas também pelo trabalho sustentável, a preservação da cultura do homem pantaneiro, com ações com o mínimo possível de intervenção no meio ambiente”, afirma Miranda lembrando que é o programa preserva as técnicas de produção dos animais na região.