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Estados Unidos começam a treinar forças armadas ucranianas na Alemanha

30/04/2022-07h32

John Kirby disse que o esforço “se baseará no treinamento inicial de artilharia que as forças da Ucrânia já receberam em outros lugares”

Drone bélico Switchblade 300, enviados pelos EUA para a Ucrânia.

Os EUA começaram a treinar forças armadas ucranianas na Alemanha. A informação foi divulgada pelo Departamento de Defesa americano nesta sexta (29), durante uma entrevista coletiva.

John Kirby disse que o esforço “se baseará no treinamento inicial de artilharia que as forças da Ucrânia já receberam em outros lugares”. Os ucranianos também serão treinados para usar sistemas de radar e veículos blindados, que foram anunciados recentemente como parte dos pacotes de assistência à segurança.

De acordo com Kirby, a Alemanha é um dos cerca de três locais usados pelos EUA para treinar ucranianos fora do país. O porta-voz, porém, não divulgou os outros.

Além disso, ele explicou que “a maior parte do treinamento” será conduzida pela Guarda Nacional da Flórida. Esses militares já treinavam ucranianos antes da invasão russa.

“A recente reunião desses membros da Guarda Nacional da Flórida com seus colegas ucranianos, nos dizem, foi uma reunião emocional, dados os fortes laços que se formaram enquanto viviam e trabalhavam juntos antes de se separarem temporariamente em fevereiro”, disse Kirby.

EUA CRITICAM CONVITE A PUTIN PARA CÚPULA DO G20

Os Estados Unidos criticaram a decisão da Indonésia de convidar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para a próxima cúpula do G20, marcada para 15 e 16 de novembro, em Bali.

“Putin não deveria ter sido convidado”, disse à CNN o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, John Kirby. Horas antes, o presidente da Indonésia, Joko Widodo, tinha confirmado que tanto Putin quanto o mandatário da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, foram chamados para a cúpula.

Putin isolou a Rússia e deve pagar as consequências por aquilo que fez e está fazendo”, publicou no Twitter John Kirby, porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA.

A Rússia, no entanto, continua sendo membro do G20, apesar da pressão de países ocidentais para suspendê-la do grupo. Os outros 19 integrantes são África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Turquia e União Europeia, além da Indonésia, que ocupa a presidência rotativa do G20.

Fonte: Correio do Estado