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Levantamento da Conab foi divulgado neste mês (Mario de Oliveira - Aprosoja/MS)

Conab prevê uma redução de área para o arroz e o feijão

20/11/2022-08h08

Valores do milho estão pressionados pelo baixo ritmo de negócio

Levantamento da Conab foi divulgado neste mês (Mario de Oliveira - Aprosoja/MS)
Levantamento da Conab foi divulgado neste mês (Mario de Oliveira – Aprosoja/MS)

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) prevê uma redução de área para o arroz e o feijão. No caso do arroz, a maior queda se dá em área de plantio sequeiro da cultura. Ainda conforme o levantamento, com uma área estimada em 1,5 milhão de hectares e uma recuperação da produtividade média saindo de 6.667 kg/ha para 7.012 kg/ha, uma vez que a safra passada foi marcada pela estiagem no Sul do país, a safra do cereal está estimada em 10,6 milhões de toneladas. No caso da leguminosa, a diminuição deve chegar a 2,7% na área total prevista a ser semeada, somando todos os ciclos da cultura. Ainda assim, a produção total de feijão no país é estimada em 2,9 milhões de toneladas.

Com uma estimativa de  produção da safra brasileira 2022/23 deve totalizar 126,39 milhões de toneladas, queda de 500 mil toneladas em relação ao relatório anterior, mas ainda 12% superior ao da temporada anterior e um recorde, de acordo com o último levantamento, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estimou que a produção da safra brasileira .

Os valores do grão estão pressionados pelo baixo ritmo de negócios e por estimativas indicando safra volumosa em 2023, os valores do milho continuam em baixa no Brasil.

Dentre as culturas de inverno, destaque para a safra recorde de trigo. A expectativa é que os agricultores colham 9,5 milhões de toneladas do grão nesta safra, valor 23,7% maior que o ciclo anterior. O bom resultado deverá ser obtido mesmo com a redução de produtividade das lavouras no Paraná, prejudicadas por excesso de umidade, registrado ao longo de setembro e outubro deste ano, o que tende também a diminuir a qualidade do respectivo produto colhido. A situação adversa no estado paranaense foi compensada pelas condições climáticas favoráveis no Rio Grande do Sul, com rendimentos obtidos acima de 55 sacas por hectare e boa qualidade do grão colhido.

Fonte: Capitalnews