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Devido à baixa adesão, vacinação contra a gripe é liberada para todo público alvo

17/05/2022-07h39

A imunização começa nessa segunda-feira, confira a lista de quem pode se vacinar

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Devido à baixa adesão à vacina contra a gripe, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) resolveu abrir a imunização para todo o público alvo. Agora, é esperado mais de 295 mil pessoas para tomar a dose do imunizante.

A campanha começou no dia 4 de abril, e é dividida em etapas, porém, apenas 22% do público alvo se imunizaram. A vacina protege contra três tipos de vírus diferentes, a H1N1, H2N3 e a Influenza B.

Na primeira etapa, idosos e trabalhadores da saúde foram a prioridade. No entanto, dessa faixa etária, até o dia 6 de maio, de 128.658 idosos que poderiam se vacinar, apenas 36.385 tomaram a dose do imunizante, totalizando 28,28%. Entre os profissionais da saúde, 7.819 pessoas se imunizaram, de um total de 29.721 profissionais.

Buscando aumentar a taxa, agora, além dos grupos da primeira etapa e da segunda etapa, que são idosos, profissionais da saúde, crianças de seis meses até cinco anos, gestantes e puérperas, o restante do público alvo poderá se vacinar.

São eles: população indígena, trabalhadores da educação, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiências permanentes, caminhoneiros, trabalhadores do transporte rodoviário de passageiros, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema penitenciário, população privada de liberdade e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.

O Ministério da Saúde prevê que em cada público alvo da campanha, a faixa etária de imunização deve ser igual ou maior que 90%. Entretanto, no ano passado, Campo Grande registrou taxas bem abaixo da cobertura esperada.

A imunização de gestantes ficou em 41,77%, de puérperas em 45,51% e de profissionais da saúde em 88,50%, todas abaixo do esperado. Apenas crianças, com 100,42% e idosos, com 102,96% atingiram a cobertura indicada pela pasta.

O secretário de saúde do município, José Mauro Filho, afirma que a baixa cobertura é perigosa para toda a população, pois de dezembro do ano passado a janeiro deste ano, houve um surto fora de época da doença, registrando 36 óbitos.

“As crianças, principalmente, nos preocupam porque ainda não há a vacinação contra Covid-19 para elas, e se não são vacinadas contra a Influenza, elas ficam duplamente vulneráveis”, explica o secretário.

Fonte: Correio do Estado