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Mais flexibilizações podem ocorrer em 15 dias se a Covid-19 ‘cair’, diz Marquinhos

02/08/2021- 08h15

Prefeito afirma que as medidas dependem do número de casos

Prefeito Marquinhos durante entrega de casas neste domingoPrefeito Marquinhos durante entrega de casas neste domingo – Leonardo de França

Durante evento de entrega de habitações populares na manhã deste domingo (01), na região do Bom Retiro, em Campo Grande, o prefeito Marquinhos Trad sinalizou para novas flexibilizações do toque de recolher daqui a 15 dias. No entanto, para que isso ocorra, é preciso que os casos de coronavírus (Covid-19) sigam diminuindo no município.

Questionado sobre previsão de reabertura total do comércio e outras atividades, o chefe do Executivo Municipal alegou que isso depende da taxa de contaminação. “Cada vez que [a taxa] diminui, a gente flexibiliza, cada vez que há um número maior de vagas nos leitos de UTI, a gente flexibiliza. Como o momento tem sido muito bom, com número de óbitos caindo e a taxa de ocupação de leitos caindo, o número de contagem de casos diminuindo e a vacinação aumentando, a tendência é flexibilizar cada vez mais”, pontuou.

No entanto, ele reforçou que tudo depende de como estará o cenário da Covid-19 na Capital nos próximos 15 dias. “Vamos imaginar que daqui a 15 dias piore tudo, ai não há como flexibilizar nem derrubar decreto. Se nosso grupo técnico demonstrar que é necessário restringir, vamos restringir. A tendência é melhorar e se daqui a 15 dias tiver essa melhora acentuada, certamente haverá mais flexibilização”, pontuou.

Neste sentido, o secretário José Mauro Pinto de Castro Filho, titular da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), explicou que será montando um polo de monitoramento na Rua Barão do Rio Branco, em frente à Praça do Rádio Clube, para coleta de amostras que vão embasar os indicadores sobre a circulação do vírus, como por exemplo, projeção de infectados e se há presença de variantes.

“[…] a gente tá sentindo o momento. Acho que a doença ensinou isso a gente. Ela já passou por três períodos críticos, tanto de contaminação quanto de internação, de óbitos. E ela muda. Ela tem variantes que vão mudando o cenário a todo momento e é muito difícil de falar, ‘olha nós vamos retomar, tal dia vamos tirar a máscara’. […] Existem alguns indicadores e temos que nos basear nisso”, disse.

Fonte: Renan Nucci e Ranziel/ Midiamax