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Possíveis reações a segunda dose da vacina contra Covid-19 são mais leves que as da primeira

Publicada: 17/06/2021- 19h13

Nas duas doses, reações acontecem no máximo por 48 horas e cessam ao uso de medicações; médica alerta que elas nem se comparam ao sintomas da Covid-19

Possíveis reações a segunda dose da vacina contra Covid-19 são mais leves que as da primeira - Arquivo/Correio do Estado
Possíveis reações a segunda dose da vacina contra Covid-19 são mais leves que as da primeira – Arquivo/Correio do Estado

As temidas reações adversas às vacinas contra a Covid-19 são mais brandas na segunda dose dos imunizantes do que na primeira, explicou a médica infectologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Mariana Croda.

Todas as patentes usadas no Plano Nacional de Vacinação (PNI) até o momento exigem duas doses para completar o reforço vacinal. Apenas a Janssen, que deve chegar ao Brasil nos próximos dias, exige apenas uma aplicação.

“Elas podem causar [reações] na segunda dose, mas em menor escala. Grande maioria das pessoas, não tem reações. As que tem, são sintomas leves, como febre, dor no corpo, que confunde-se com sintomas gripais”, disse.

Mariana apontou que mesmo que as reações sejam normais nas vacinas, a maior parte da população não apresenta efeitos adversos.

A médica infectologista, Rafaeli Cardoso Barbosa também afirmou as reações são mais leves na segunda dose das vacinas, e explicou que elas dependem do mecanismo do imunizante e do sistema imunológico de cada pessoa.

“Por isso que existem pessoas que têm reações com a AstraZeneca e outras não. Mas isso com todas vacinas, não só com a da Covid-19”, ressaltou.

Ela reforçou que sem a segunda dose, a imunidade contra o coronavírus não está completa, e que não é necessário grande temor as reações adversas.

“Nem tem comparação entre reação da vacina e sintomas de Covid-19 grave. Reação acontece no máximo por 48 horas e cessa ao uso de medicações”, apontou.

Mariana também disse que a AstraZeneca tem mais chances de apresentar reações do que a Coronavac e a Pfizer.

“Os artigos falaram apontaram reações em menos de 3% da população , mas na prática a gente sabe que é menor. Cada grupo populacional reage de uma forma, os estudos que fizeram nos Estados Unidos não podem ser aplicados aqui”, completa.

Fonte: Gabrielle Tavares/ Correio do Estado