Azambuja afirmou que militância decidirá futuro do país
09/06/2023-18h16
A sede do PSDB em Mato Grosso do Sul esteve lotada na manhã deste sábado (08), por ocasião da realização do quarto encontro do Diálogos Tucanos, que está percorrendo o país para rediscutir o futuro da legenda e recebeu o presidente do PSDB nacional, Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul.
O presidente nacional do PSDB, Eduardo Leite, disse que a presença maciça dos tucanos no encontro aquece o coração e injeta uma energia que estimula na jornada para discutir o partido e o Brasil. “Eu me vejo em cada um de vocês porque eu participo desse partido desde os meus dezesseis anos de idade e sou alguém que entende que precisa dar uma contribuição para nossa sociedade, para o país e para fazer com que as a vida das pessoas seja melhor”, disse.
Para os que duvidam que o PSDB volte a ocupar espaços relevantes de poder, Leite citou exemplos de renascimento na política e no setor empresarial e convocou a todos para se engajarem no trabalho de reconstrução do partido. “Agora, o PSDB tem uma missão, o caminho não é fácil, mas nós não estamos no PSDB porque seja o caminho mais fácil, mas porque é o melhor caminho para as nossas comunidades e o nosso país.” E complementou: “A gente precisa fortalecer o PSDB, porque o Brasil precisa de um partido que aponte um caminho com serenidade, com equilíbrio, com bom senso, que foque em atacar os problemas e não em atacar as pessoas. Nós estamos na política e política é atividade para fazer a vida das pessoas melhor e não para tornar a vida delas insuportável, numa guerra de uns contra os outros”.
Presidente do PSDB e ex-governador do estado de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja disse que é a militância que vai dizer qual deve ser o futuro do partido. “A militância é que tem que dar o norte. Qual as pautas que nós vamos defender daqui pra frente como um partido que pensa no Brasil, nos estados e municípios”. Depois, dirigindo-se aos governadores Eduardo Leite e Eduardo Riedel, e citando o deputado federal Beto Pereira, relator do projeto de lei que altera as regras do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), Azambuja disse que a reforma tributária não é de um partido, mas de uma nação inteira. “O Brasil, com o arcabouço tributário que tem, é perverso ao desenvolvimento e ao crescimento. Esses dois governadores do PSDB capitanearam essa bandeira, porque isso é a favor do povo brasileiro. Nenhum empresário, nenhum cidadão, cidadã, consegue hoje crescer com esse emaranhado tributário que nós temos.”
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, disse que este foi o primeiro encontro do partido desde as eleições e que Mato Grosso do Sul será, sem dúvida nenhuma, um dos melhores estados do país, trabalho este iniciado pelo ex-governador Reinaldo Azambuja. E citou o processo de privatização da Corsan, a empresa pública de saneamento do Rio Grande do Sul, que teve sua venda concluída na sexta-feira passada pelo governador Eduardo Leite. “A empresa de cobertura de saneamento lá no Rio Grande do Sul tem 20% de cobertura no saneamento básico. Qual a alternativa que ele tem para poder viabilizar o bem-estar e a dignidade e a saúde geral das pessoas? É chamar a iniciativa privada e resolver o problema. Cada um vai encontrar o seu modelo. Nós aqui fizemos uma parceria público-privada, com injeção de R$ 3 bilhões, que está hoje com 62% de cobertura e vamos chegar a mais de 90% daqui a cinco anos. E esse modelo de trabalho onde a gente discute os caminhos e inova na busca desses caminhos para fazer atendimento a população é o que nós vamos perseguir”, afirmou.
Fonte: Diário Digital