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Cerca de 60% das famílias campo-grandenses possuem dívidas com cartão de crédito

09/08/2021- 22h04

O percentual de famílias endividas com qualquer tipo de conta chegou a 65% em julho

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Quase 60% das famílias campo-grandenses possuem dívidas com cartão de crédito. O nível de endividamento está maior entre os que recebem até 10 salários mínimos, com 61,1%.

Já os que recebem mais de 10 salários mínimos, 53,6%.

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) e foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF MS).

Em seguida estão as dívidas com carnês 25,8%; financiamento de casa 13,2%; financiamento de carro 8,2%; crédito consignado 4,7%; crédito pessoal 2,6%; cheque pré-datado e especial 0,4% e 0,7%, respectivamente.

Ao serem questionados sobre pagar ou não as dívidas no próximo mês, 26,6% acreditam que vão pagar todas; 17% vão pagar parcialmente e 48,8% não vão conseguir pagar.

A quantidade de famílias que dizem não ter condições de pagar as contas é de 16,3%. Os endividados com conta em atraso representam 33,4%.

“Quando olhamos para outras capitais, na média, estamos com pouco menos endividamento, mas o número de inadimplentes – de pessoas que dizem não poderem pagar é bem maior que o indicador nacional que é 10,9%”, explica a economista do IPF MS, Regiane Dede de Oliveira.

O total de endividados chega a 65% em julho, o que representa R$ 205,3 mil. No mês passado o resultado foi de 67,4%, quando foram registrados R$ 212,8 mil.

 

Em se tratando de dívidas com cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro ou seguros 13,9% estão muito endividado; 22,6% mais ou menos endividado; 28,5% pouco endividado; e 35% não tem dívidas desse tipo.

Cerca de 21,4% estão com algum tipo de conta atrasada em até 30 dias; 18,8% entre 30 e 90 dias; 54,3% acima de 90 dias.

Sobre o comprometimento das dívidas, 18,5% estão com dívidas até três meses; 14,3% entre 3 e 6 meses; 11,6% entre 6 meses e 1 ano e 47,8% por mais de um ano.

Fonte: Izabela Cavalcanti/ Correio do Estado